terça-feira, 9 de junho de 2009

Para a Flona de Ipanema, De Marina Gabriella Godoy

À Flona, Fazenda de Ipanema
As minhas riquezas
são poucas,
Mas tudo o que tenho
É mais do que preciso
Meus sonhos
de agora
Não são compráveis
A Natureza de hoje
Não está
somente fora
Mas brotou em mim
O que preciso é muito pouco
Ou quase nada
Ao procurar uma razão
Na Flona de Ipanema
Achei várias
Do solo
A riqueza de poder
pisar no chão
Do vento
Uma brisa forte
que melhorou minha respiração
Da água
Uma fonte imensurável
de pureza e satisfação
Da Escuridão
Aprendi a encontrar um brilho próprio
Da luz
Um calor materno
Do povo
Uma simplicidade sabia
Do verde da mata
A calma imediata
Da fauna ingênua
O respeito
As várias formas de vida
Pois, todos somos manifestações
de um mesmo Deus
Da cidadania
Descobri o quanto o povo
foi e é sofrido
E o mais importante
Nesses meus instantes é
Conciliar:Amor,Educação e Carinho
Da morte
A amar e respeitar a vida
Ao olhar no espelho d'água
me encontrei,achei minha alma
ressurgida
Ao saber das lendas
Riquezas mais valiosas que o ouro
Flona de Ipanema
Se chorei ou sofri
Contigo, eu cresci
Ao sair de ti
Te deixei
Uma parte
de mim.
Marina Gabriella de O.Godoy

Nenhum comentário: